Caçadores de Bruxas (Dragões de Éter #1) - Raphael Draccon

Editora: LeYa Brasil
ISBN: 9788562936333
Ano: 2010
Páginas: 440

Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.

Eu estava simplesmente andando pela livraria em busca de algo novo e então... Boom! Dragões de Éter! O nome da série me chamou atenção, o nome do livro, Caçadores de Bruxas, idem, a história parecia ser boa e o autor era nacional? Eu precisava levar esse livro! E levei. Sei que essa não é a melhor e mais empolgante história de encontro com um livro novo, mas o que posso fazer? Mas quer saber de uma coisa? As vezes essas histórias de encontros sem-graça podem revelar livros muito melhores que as histórias mirabolantes de como ele foi achado.
Sabe todas aquelas histórias infantis que todos sabem desde que se conhece por gente, mas ninguém nunca questionou o por que cargas d'água havia uma casa feita de doces e por que raios duas crianças começaram a comer a casa? Ou por que a menina de mais ou menos dez anos foi mandada pra floresta sozinha, sem um adulto por perto e com uma cesta de doces pra avó que morava onde Judas perdeu as botas? O Raphael (olha a intimidade com o cara! hahaha) se perguntou. E fez melhor que isso. Criou toda uma razão pra todos os acontecimentos e muito mais.
Com uma narração maravilhosa que poderia muito bem ser de um bardo contando a história pra algumas pessoas em uma taverna na beira da Estrada do Rei (oi, Arya Stark? Você e o Gendry estavam escutando o Draccon narrar a história ai em Westeros?). É assim que Caçadores de Bruxas começa já te pegando e fazendo você querer ler até o final porque o tal bardo sempre fala "mas essa parte vou deixar pra depois".

Lá na Nova Ether é onde conhecemos a menina que ficou famosa com o maldito apelido de Chapeuzinho Vermelho, dois irmãos que passaram poucas e boas nas mãos de uma bruxa que os enfeitiçou a ponto de comerem barro como se fosse jujubas, o filho do inimigo de um tal de menino que não queria crescer e vivia na Terra do Nunca e fadas e deuses.
Isso parece feio demais? Houva uma época que não era, acredite em mim, mas quando esse tipo de coisa começa a acontecer, fique pronto, pode vir coisa bem pior pela frente. 
Das fadas que iam à Nova Ether testar a bondade e honestidade de alguns humanos, algumas se mostravam tão fracas quanto os homens e caiam em tentação. Surgindo assim as bruxas. E com bruxas, aparecem Caçadores de Bruxas e então... Guerra.
Em um mundo medieval e totalmente mágico, referencias bem modernas aparecem. Uma história com romance, guerras, aventura, magia, contos de fadas e fantasia. Raphael criou um mundo fantástico e poético a altura de muitos autores internacionais.

“E o salvador? Sim, o caçador herói – do ponto de vista humano – que meteu duas balas no peito da criatura. Esse personagem será importante para esta história que narro, mas ainda não será agora que trarei maiores detalhes de sua vida. Mas que diabos! – você deve querer reclamar desta história em que todas as boas informações parecem estar relegadas ao futuro. Ei! Estamos prestes a conhecer uma longa história, e qual seria a graça se tudo fosse revelado de maneira tão fria e deselegante?”

Gostou? Comente!
E ai... Será que rolaria uma adaptação para os cinemas de Dragões de Éter? Você veria?


Posso falar uma coisa? Sou muito preguiçosa em fazer resenhas! Minha criatividade não flui tão facilmente e eu normalmente demoro pra escrever... O que acham de resenhas em vídeo?